sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Valeriana


A valeriana é uma das plantas medicinais mais populares e conhecidas. Os seus diferentes benefícios para a nossa saúde, especialmente no tema de aliviar os nervos e a tensão, tornaram-na numa grande aliada de quem prefere recorrer ao natural para se sentir melhor.

A valeriana conta com um sabor bastante amargo, por isso é normal que se misture com outras ervas que ajudam a potenciar os seus efeitos e a reduzir esta condição.

É uma das ervas medicinais mais adequadas para o tratamento de problemas nervosos como a ansiedade ou o estresse grave, pois conta com efeitos calmantes.

Além disso, torna-se numa grande ajuda para as pessoas que sofrem de insônias, uma vez que conta com importantes propriedades sedantes. É uma alternativa natural bastante popular para quem tem problemas em dormir.

Outro dos benefícios da valeriana é a sua capacidade de atuar como um anti-depressivo natural, perfeito para quem sofre de um quadro leve a moderado.

A valeriana também é recomendada para aliviar dores de estômago produzidas pelos nervos, as dores menstruais, de cabeça e dores musculares, tudo graças ao seu efeito sedante.

Além disso, é uma grande aliada para diminuir a irritabilidade, por isso pode ser recomendada como um tratamento natural para combater as mudanças de humor que podem ocorrer durante a menopausa.

Embora as plantas medicinais não contem com efeitos secundários como os medicamentos, podem estar contra-indicadas em certas condições. No caso da valeriana é necessário consultar o seu médico antes de a tomar, se já estiver a tomar um tratamento para a depressão ou a ansiedade. Também não é conveniente tomá-la se dirigir máquinas pesadas, ou se, no caso das mulheres, estiver grávida ou em período de lactação.

Embora se trate de uma planta medicinal é muito importante seguir à letra as indicações para a sua administração e consultar o seu médico ou um especialista em plantas medicinais perante qualquer dúvida ou reação inesperada.

Modo de Conservar : As raízes e os rizomas devem se secos ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano, em ambiente seco e arejado, ao abrgo da luz solar.

Propriedades : Tranquilizante, sedativo, soníferos, analgésico, antiespasmódico e anticonvulsivantes.

Indicações : Usada como calmante e em todos os casos de nervosismo, inclusive em casos de epilepsia e neurastenia.

Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.

Uso na gestação e na lactação: Gestantes devem evitar o uso, pois reações adversas foram relatadas.

Principios Ativos : Monosequiterpenos; Sesquiterpenos: ácido valerênico, seus congéneres, álcoois e ésteres kessyl Triésterés iridóides (valepotriatos) valtrato, acevaltrato e o didrovaltrato; Alcalóides de piridina; Óleo volátil; Aminoãcidos: GABA, glutamina.

Contra-indicações/cuidados: contra indicada para gestantes. Doses abusivas ou uso prolongado, podem resultar em: agitação, cefaléia, dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental, delírio, reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões, morte por parada respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chamado "valerianismo", um estado emocional instável. A essência é eliminada pelos rins, podendo a urina adquirir o cheiro característico da valeriana.

Posologia: 1,5g de raiz seca ou 3g de raiz fresca - 1 colher de chá para cada xícara de água, em decocto ou infuso, para uso interno, até 3 vezes ao dia para nervosismo ou como antiespasmódico e à noite com a finalidade de prevenir a insónia.

Efeitos colaterais: Estudos clínicos suportam que a valeriana possui menos efeitos colaterais do que drogas de controle positivo, como o diazepam. Produz pequeno efeito de 'ressaca' quando usado como um hipnótico; Um exemplo de síndrome de abstinência foi observado após o uso crónico da valeriana, porém a natureza complexa do histórico médico do paciente é um fator que gera grandes dúvidas sobre o papel da valeriana neste caso de dependência; A valeriana foi classificada como GRAS (geralmente reconhecido como seguro) nos Estados Unidos para a utilização alimentar, enquanto os extratos e o óleo da raiz são usados como flavorizantes em alimentos e bebidas.

Superdosagem: Uma overdose intencional foi relatada, em que a ingestão de 20 vezes a dose recomendada causou sintomas suaves que se resolveram dentro de 24 horas.

Toxicologia: Uma preocupação surgiu com a descoberta que os valepotriatos são agentes mutagénicos no ensaio de Ames, porém sua biodisponibilidade pobre torna-os uma fonte improvável de toxicidade em pacientes. Os ratos toleraram doses de valeriana maiores que 1 g/ kg, pelas vias - oral e intraperitoneal, mostrando uma ataxia, relaxamento muscular e hipotermia.

COMO FAZER: Coloque 1 colher de chá da raiz e do rizoma picados em 1 xícara de água fervente. Abafe por 5 minutos e coe.

COMO BEBER: Tome 1 xícara de chá, de 1 a 3 vezes ao dia

SaúdePlantas que Curam e Chá & Cia
Imagem: Mundo das Tribos

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